Após a polêmica gerada por suas recentes declarações durante um culto, a pastora Talitha Pereira usou suas redes sociais para se manifestar e refletir sobre o episódio. Em um texto introspectivo, a pastora defendeu sua trajetória de 22 anos dedicados à igreja e à comunidade.

No post, Talitha se comparou a um réu sendo julgado, refletindo sobre as acusações recebidas. “O promotor acusa: ‘Você é extremista da cultura da honra!’ Mas, na verdade, você só queria que aqueles que ama não fossem esquecidos em um dia especial. Ele continua: ‘Mal-dizente!’, mas, na verdade, você estava lidando com desafios reais ao cuidar de pessoas”, escreveu a pastora.

A publicação, que recebeu diversos comentários e compartilhamentos, foi vista por alguns como um pedido de desculpas implícito. Talitha destacou a complexidade de suas emoções e defendeu que suas palavras não devem ser vistas como um simples momento de frustração.

“Hoje o júri popular precisa ouvir… Não sou apenas um momento de indignação e desabafo. Não sou apenas um momento de frustração e tristeza. Não sou apenas um momento de alegria e animação. Muitos sentimentos passam por nós, mas não nos resumimos a apenas um deles”, expressou.

A pastora também enfatizou sua longa trajetória de serviço voluntário e sacrifício pessoal. “Eu sou a persistência de 22 anos de dedicação integralmente voluntária. Eu sou alguém que nunca se entregou a discursos demagógicos, mas escolheu a entrega sacrificial. Eu sou aquela que, apesar de não ter nascido na vulnerabilidade social, dedicou-se à transformação dela por amor, enfrentando as dificuldades reais que isso pode provocar”, afirmou.

Talitha concluiu sua mensagem reafirmando sua humanidade e resiliência, em um apelo por compreensão e perdão. “Eu sou um ser humano que ri, que chora. Que corre e cansa. Que fala e silencia. Que acerta e erra. Que ama e é traída. Mas, acima de tudo, que perdoa e continua. Porque sei quem sou e sei que vale à pena. Sempre valerá”, finalizou.